sexta-feira, 28 de novembro de 2014

“O currículo está na rua e devemos investigá-lo”


A rua é uma aula, uma lousa, um lugar onde se escreve. Não é apenas parte do caminho percorrido até o museu, o centro cultural ou a escola. A rua também ensina e precisamos aprender a ler as mensagens que ela emite. Essa é a provocação feita pelo pesquisador Jaume Martínez Bonafé aos educadores brasileiros durante sua passagem por Belo Horizonte (MG). O espanhol, docente na Universidade de Valência, defende que é preciso superar a concepção de uma escola articulada com seu entorno e adotar a cidade toda como currículo.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Curta " SENTIMENTÁRIO "




A partir deste vídeo apresento atividades considerando os princípios do hipertexto e do rizoma aplicado a uma turma de 3º ano.
No primeiro momento: Para uma atividade de mobilização, preparar a sala para uma sessão de filme, eu gosto muito de usar um tapete onde todos ficam bem acomodados para este momento e apresentar o filme  "Sentimentário".
A apropriação do sistema de escrita é um processo gradual, e cada criança apresenta seu ritmo, uma das atividades pedagógicas que favorecem este momento é o uso do dicionário, onde podemos também criar um dicionário próprio da turma, com suas características, nele a criança amplia seu vocabulário e relaciona palavras já ouvidas ou contadas em algumas histórias.
Propostas:
Objetivo geral: 
  • Utilizar o dicionário como recurso didático, para auxiliar os alunos na aquisição da escrita, bem como na ampliação e significado das palavras.
Durante a atividade além do vídeo, os alunos terão acesso a dicionários, textos, livros de histórias, contos, revistas, autores diferentes, estimulando-os a pesquisas como fonte inesgotável de conhecimento.

Atividade 1 
Produção de dicionário: Depois de observarmos cuidadosamente a apresentação dos textos nos dicionários, que tal criarmos um dicionário da turma, com os nomes das crianças, relacionado-os em ordem alfabética? A turma poderia propor descrições de natureza física e afetiva sobre os colegas para compor as definições, por exemplo: incorporando etimologia, abreviações e outros conceitos importantes.
·         Princípio da conexão
Atividade 2 
Ordem alfabética dos nomes: Cada aluno escreve em um papel o nome de outro aluno da classe, aquele que vem logo depois do seu na lista de chamada, sendo que o último da chamada ficará encarregado de escrever o nome do primeiro. O(a) professor(a) embaralha todos os nomes e depois solicita que os alunos coloquem os papéis em ordem alfabética, colando-os numa cartolina para serem visualizados por todos. Você tanto pode trabalhar com nomes inteiros, quanto com o primeiro ou o último nome, e assim, com estas alternativas, pode repetir o jogo algumas vezes, de maneira diferente. 
Atividade 3
Jogo de adivinhação: Cada grupo consulta o dicionário e escolhe uma palavra de uso pouco freqüente. Em seguida, registra no caderno uma definição extraída do dicionário e uma outra inventada pelo grupo. Então, um grupo lê as duas definições para o outro, que deve dizer qual a definição real e qual a inventada. Afinal, além de consolidar os conceitos trabalhados, os jogos podem tornar as aulas mais alegres e descontraídas.
·         Princípio de ruptura a-significante 
Atividade 4
Jogo do começo: O (a) professor(a) leva para a classe diversos textos — anúncios, jornais, cartazes e capas de revistas — e solicita aos alunos que encontrem as palavras que começam com a letra A. Os alunos copiam as palavras começadas por A no caderno e depois colocam em ordem alfabética. Em seguida, o(a) professor(a) pede para encontrarem palavras que começam com a letra M, por exemplo, e assim sucessivamente até completar todo o alfabeto. Este jogo pode ser integrado com a consulta ao dicionário, para as palavras desconhecidas, como no jogo abaixo.
·         Princípio da heterogeneidade
Atividade 5 
Campeonato de palavras ou caça-palavras: O (a) professor(a) distribui diversos textos para os alunos, divididos em grupos, e solicita que eles circulem todas as palavras difíceis. Em seguida, cada grupo vai anotar os vários significados propostos para cada uma das palavras circuladas. Depois, os grupos voltam aos textos para discutir qual o significado que se aproxima do contexto em que a palavra foi utilizada. Se houver discordâncias, o problema será resolvido numa plenária maior, com a participação de toda a classe.
·         Princípio da multiplicidade 
Atividade 6 
Stop modificado: O aluno divide uma folha de papel em branco, em colunas verticais com os seguintes nomes: flores, cores, frutas, meninos, meninas, cidades, carros, etc. Essa atividade também pode ser feita coletivamente no quadro-negro desde o princípio ou no final para visualizar o resultado geral. Em seguida, o(a) professor(a) sorteia uma letra do alfabeto e dá um tempo para cada aluno pensar e escrever (5 minutos para cada letra sorteada), por exemplo a letra A: Amor-perfeito (flor), Amarelo (cor), Abacate (fruta), Amauri (menino), Amélia (menina), Adamantina (cidade) e Alfa Romeu (carro). Quem não conseguir encontrar algum nome começado com A, deixa o local em branco. No final da atividade, cada um soma sua pontuação (pode estipular 5 pontos para os nomes repetidos e 10 pontos para os nomes que não se repetem na folha de outros colegas). Depois de tudo finalizado, os alunos podem juntar todas as folhas individuais e, juntos, organizarem todos os nomes encontrados em ordem alfabética num grande mural.
·         Princípio de cartografia 
Atividade 7
Revisão e reescrita de texto: No momento dedicado ao aperfeiçoamento do texto, podemos dividir a turma em grupos e distribuir uma produção diferente para cada um. Um código acertado com a turma — um círculo, por exemplo — indicaria incorreção ortográfica nos textos analisados previamente pelo(a) professor(a). Os grupos teriam um tempo estipulado para conferir a ortografia das palavras circuladas no dicionário e reescrever os textos, focalizando o seu aprimoramento
·         Princípio da decalcomania


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Vídeo Mobilizador de práticas integradas: " Mudar o mundo"

Mudar o mundo:
Direitos Humanos e da Criança;
Direito à alimentação;
Direito à família;
Direito à educação e a tempos livres;
Direito à paz;
Direitos e deveres.
                            



Timokids: Aplicativo de Histórias e jogos infantis



São pequenas histórias com temáticas variadas, que refletem situações do dia-a-dia das crianças, com o objetivo de educar, divertir e passar mensagens de positividade.



Docência/Ensino/Aprendizagem na Linguagem hipertexto

E agora, o mundo lá fora esta colocado dentro da sala de aula ? 
Vivemos em um mundo cada vez mais interligado, dinâmico, e rápido:
Enorme fluxo de informação;
Gestão do conhecimento pessoal, eleger sua prioridade;
Conexão com fontes confiáveis;
Coletar e agregar informações;
Categorização;
Registro na memória de longo prazo;
Compartilhamento, comunicação;
Reavaliação;
Aprendizagem coletiva;
Jogos de inteligência coletiva.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Tecnologias no Seminário Integrador



Escolarizando o mundo

O filme examina o pressuposto escondido da superioridade cultural por trás dos projetos de ajuda educacionais, que, no discurso, procuram ajudar crianças a "escapar" para uma vida "melhor".
Aponta a falha da educação institucional em cumprir a promessa de retirar as pessoas da pobreza -- tanto nos Estados Unidos quanto no chamado mundo "em desenvolvimento".
E questiona nossas definições de riqueza e pobreza -- e de conhecimento e ignorância -- quando desmascara o papel das escolas na destruição do conhecimento tradicional sustentável agroecológico, no rompimento das famílias e comunidades, e na desvalorização das tradições espirituais ancestrais.

Finalmente, ESCOLARIZANDO O MUNDO faz um chamado por um "diálogo profundo" entre as culturas, sugerindo que nós temos, ao menos, tanto a aprender quanto a ensinar, e que essas sociedades sustentáveis ancestrais podem ser portadoras do conhecimento que é vital para nossa própria sobrevivência no próximo milênio.


Histórias da unha do dedão do pé do fim do mundo

Poemas de Manoel de Barros. Desenhos de Evandro Salles. Video integrante da exposição "Arte para Crianças".